Após algumas reuniões no assentamento Reage Brasil em 2009, com as pautas e debatidas uma das dificuldades apontadas é a comercialização da produção, é a mesma dificuldade nas comunidades rurais em outras regiões, cidades e estados, abrir uma central de negócios é fundamental, nos anos 2012 e 2013 retornamos ao assentamento RB, encontramos uma comunidade dividida naturalmente pelo desgastes que as lutas pelo desenvolvimento e enfraquecimento politico deixa de resultado neste centro de causas sociais.  A comunidade dividida com suas politicas internas, mas buscando as mudanças necessárias para alcançar a prosperidade e desenvolvimento desejado tanto um grupo como outros com a mesma dificuldade comercial. Orgãos municipal e estadual que poderiam dar estruturação, entidades se mantem distantes.

2013 Iniciamos os trabalhos com as famílias de agricultores iniciando com ações de integração social, cursos de capacitação técnica, com parceria com as entidades SENAR e SEBRAE, o grupo social foi fortalecendo suas atividades, na ocasião acontecia ações paralelas como por exemplo a feira na sede da comunidade e eventos de integração social, com a evolução e organização do grupo de familias de agricultores. os adeptos dos conflitos de politicas internas sentiram incomodados com tantas atividades acontecendo e a entidade tutora se mantinha distante. O objetivo do grupo foi solidificando atraves das atividades e naturalmente oficializar o grupo como organização era o proximo passo. Nasce a Associação Reage Brasil, após experiências de trabalhos em grupo viria a se tornar cooperativa um processo necessário para os trabalhos AGROFAMILIAR, A primeira organização atendendo o trabalho social e a segunda entidade cooperativista a vocação da  comercialização.

Neste intervalo o rascunho da Central de Negócios ganhava mais conteúdos favorável a comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar do assentamento.

Com Associação Reage Brasil formalizada, fomos para um segundo momento importante do grupo, após algumas reuniões conseguimos um galpão para montar uma central de processamento e uma fabrica de doces e compotas. Mas algo surgiu no horizonte que verteu todoplano de trabalho, com a deflagada operação Alba Branca, colocando os Agricultores Familiares em evidencia. Os membros da associação contaminados por tantas desinformações acabaram colidindo as ideologias... e mais uma vez o grupo partiu em caminhos diferentes... em por vários caminhos seguiram enfraquecendo o grupo.

Muitas historias se passaram certo dia, muito turbulento pelas operações que seguiram meses. Recebi a visita do Nilson Freitas, que apresentou um projeto, que mais tarde lendo percebi que o rascunho que havia iniciado, faria o casamento perfeito para o projeto. Em 2017 com a unificação dos projetos, a plataforma de comercialização (Central de Negócios da Agricultura Familiar), em 2018 nos reunimos no simpósio da pitaya, depois de algum tempo a sugestão para o projeto tomar força seria formalizar então a central em uma associação ou uma cooperativa, debatidos as opções decidimos que seria através de cooperativa que a plataforma tomaria força.

O fruto dos semeadores Nilson Fernandes e Nilson Freitas

Novembro de 2019 reunidos na câmara municipal de Colômbia após apresentações e chapa apresentada, foi eleita a primeira diretoria da Cooperativa de Negócios da Agricultura familiar. O 1ª grito CNAFAM nasceu.

entre linhas...

A União das Associações e Cooperativas da agricultura familiar e do pequeno produtor, uma ferramenta de trabalho no fortalecimento dos movimentos e nas ações em conjunto e representações políticas.

Usuários da Central de Negócios da Agricultura Familiar ( Cnafam = leia-se cenafam) é uma instituição criada por um grupo social de produtores rurais, agora teria personalidade jurídica, no mês Outubro de 2018. para assessorar, viabilizar e fortalecer a comercialização da agricultura familiar e do pequeno produtor. Seu quadro social composto por 21 filiados entre produtores, representantes, coordenadores, lideranças, associações e cooperativas de agricultores locais distribuídas em 09 municípios (Colômbia SP, Barretos, Bebedouro, Itirapina, Araçatuba, Ribeirão Preto, Jaboticabal, Araraquara, Ibitiuva, Severínia, Guaíra, Guaraci, ... )  beneficiando cerca de 2.000 famílias rurais.

2020 com o proposito de geração de renda aos moradores das comunidades rurais, em um momento de escassez de emprego, buscando por estas alternativas, montamos o projeto COOPiA para produção de palheiros (cigarros de palhas) aproveitando as palhas que são descartadas na colheita de milho, apresentamos às empresas do ramo de atividade que compreenderam inicialmente o projeto, com orientação para abertura de uma nova pessoa juridica para este fim iniciamos em parceria com a cabaré do Eduardo Costa, com a dissolução do projeto do Eduardo Costa, o projeto entrou em stand by. 

2022 Retomando o projeto COOPiA como unidade de produção da CNAFAM agregando valor nos produtos dos agricultores (Milho, Tabaco) no estado de Minas Gerais na região com varios produtores de milho. Depois de varias reunioes. A prefeitura de Pitangui abraçou o projeto para além de resgastar o que ja foi um potencial regional do agronegocios, gerar a economia dos pequenos agricultores e organizar atraves da cooperativa os artesãos. As parcerias com as empresas tomaram força com a formalização dos "artesãos emboladores" atraves do cooperativismo. A cooperativa mais uma vez fazendo seu importante papel na qualidade de vida das pessoas.

Em 2024 as cooperativa encerram atividades. 2025 a Central de Negócios da Agricultura Familiar ressurgiu para atender a comercialização de exportação e importação. 

CNAFAM

Nossos principais objetivos:

Assessorar e apoiar os agricultores familiares na comercialização de sua produção.

Mobilizar, organizar e capacitar agricultores familiares, assentados e trabalhadores rurais.

Estimular o intercâmbio entre as organizações dos agricultores das comunidades rurais e assentados.

Fortalecer e promover à agricultura familiar dando-lhe visibilidade. Fortalecer os grupos de afinidade de produção. Fomentar ação ambiental entre os agricultores familiares motivando a adoção de um novo modelo de exploração agrícola.

Propiciar a criação de novos canais de comercialização.

Promover o desenvolvimento.

As linhas de atuação de nossa instituição incluem o planejamento, a organização, o assessoramento, o fomento e a execução de atividades nas áreas sócio-econômicas, tecnológicas, educacionais e eco-culturais, economia solidária sustentável.

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Histórico

Nesses 12(onze) anos de existência através da GABrasil com trabalhos voluntários de integração nas comunidades rurais, detectamos um problema compartilhado pela maioria dos pequenos produtores, os canais solidários de escoamento é algo distante, a experiência desenvolveu a plataforma comercial com conceito inovador Cnafam, um caminho longo percorrido para chegar neste formato, com trabalho de formiguinha compartilhamos conhecimento e ganhamos experiências, potencializamos as oportunidades com a promoção das pastas extensionistas reformulando sempre que necessário suas posturas burocráticas, assim foi possível aplicar a metodologia de trabalho, atraindo os profissionais para uma realidade que só existe no campo, quebrando este paradigma naturalmente a assessoria direta e indiretamente, com os agricultores familiares de diversos municípios do estado de São Paulo e Minas Gerais, criando redes de cooperação , integração, capacitação e canais de comercialização, fortalecendo e articulando ações nas comunidades rurais.

Comercialização

A partir da plataforma comercial da CNAFAM, que proporciona o acesso dos produtores da agricultura familiar diretamente ao mercado, inicia-se uma nova caminhada do AgroFamiliar.

A comercialização é o maior desafio dos Pequenos Produtores Rurais, à falta dos pré requisitos que antecede a produção, o acesso aos profissionais extensionistas, capacitação técnica, a orientação com gestores do empreendedorismo, falta de estrutura para conquistar o acesso aos mercados, ausência de transporte, pequena quantidade de produtos, falta de logística, classificação e embalagem, e a falta, principalmente, de informações.

Assim, sua única forma de comercialização sempre foi através de intermediários, para encontrar outros canais para o escoamento da produção e inibir esta dependência, os Assentados de Reforma Agrária e outros agricultores se juntaram para conquistarem um centro de distribuição de alimentos com a cara da agricultura familiar, e nada melhor do que nascer a iniciativa no ventre do principal ator desta cadeia mundial de comercialização de alimentos, no estado com os maiores índices de consumo. O CDA Centro de Distribuição de Alimentos, chamado de Cnafam, este espaço é definido para a comercialização das organizações de Pequenos Produtores.

Ultrapassar as dificuldades e permanecer no mercado é um grande desafio, garantir o espaço para todos é o objetivo da Cnafam e hoje, com as Políticas voltadas para o Pequeno Produtor e para a Agricultura Familiar, que cobrem toda a ausência do passado e principalmente garantem a compra da produção rural e o apoio social através dos Programa institucionais, resgata todo o espírito coletivo, e vem impulsionando a economia solidária sustentável, e principalmente, traz ao homem do campo a garantia de sua permanência de maneira digna, com renda justa, o inserindo de verdade na sociedade de maneira solidária e com respeito.

O mercado mais assediado das Américas è a Capital Paulista, através do trabalho de integração das comunidades rurais dos estados brasileiros é possível atender a demanda. Isso só é possível apresentando uma proposta de integração nacional de produção, promovendo nas comunidades rurais organizadas uma vocação que a CNAFAM desenvolveu da cooperação de seus colaboradores.

A comercialização do pequeno produtor e agricultor familiar, sendo representada e executada pela COOPERATIVA de NEGÓCIOS da AGRICULTURA FAMILIAR- CNAFAM.

Nilson Fernandes

Situação atual